

Guerra ou Lisboa - 72
Partiu vivo jovem forte
Voltou bem grave e calado
Com morte no passaporte
Sua morte nos jornais
Surgiu em letra pequena
É preciso que o país
Tenha a consciência serena
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética
O 25 de Abril pelo artista plástico Relógio e Muros da Revolução, foto de Paixão Esteves - Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra ; Paragem de Autocarro, Carreço, Viana do Castelo
Zeca Afonso
A Morte saiu à rua canta José Dias Coelho (1923-1961)
Ainda muito jovem, José Dias Coelho aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da escola de Belas Artes de Lisboa, fez parte do MUD juvenil, tendo participado em várias lutas estudantis em 1947. (...)Aderiu ao PCP com vinte e poucos anos. Era funcionário clandestino quando foi assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na rua dos Lusíadas, em Lisboa. (in Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra)
Clique no título para consultar: 25 de Abril- base de dados históricos
Neste dia, deixo um cravo de saudade para duas pessoas queridas: Viva o 25 de Abril! E para todos nós que cá caminhamos: Parabéns neste 25 de Abril! Que o saibamos respeitar e merecer!Clique no título para consultar: 25 de Abril- base de dados históricos
Cuidemos da Democracia, que as ditaduras têm mãos pesadas e tudo menos memória curta.
2 comentários:
REVOLUÇÃO JA!! Boas fotos tem este blog. A da paragem do autocarro é mais uma tirada por alguém a quem não escapa nada. Com muito orgulho que participo em iniciativas tão boas como esta. Bjinhs mamy... ;-)
Que lindo!!
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