25.4.07

25 de Abril















Guerra ou Lisboa - 72

Partiu vivo jovem forte
Voltou bem grave e calado
Com morte no passaporte

Sua morte nos jornais
Surgiu em letra pequena
É preciso que o país
Tenha a consciência serena

25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo


Sophia de Mello Breyner Andresen,
Obra Poética

O 25 de Abril pelo artista plástico Relógio e Muros da Revolução, foto de Paixão Esteves - Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra ; Paragem de Autocarro, Carreço, Viana do Castelo

Zeca Afonso


A Morte saiu à rua canta José Dias Coelho (1923-1961)

Ainda muito jovem, José Dias Coelho aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da escola de Belas Artes de Lisboa, fez parte do MUD juvenil, tendo participado em várias lutas estudantis em 1947. (...)Aderiu ao PCP com vinte e poucos anos. Era funcionário clandestino quando foi assassinado pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na rua dos Lusíadas, em Lisboa. (in Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra)

Clique no título para consultar: 25 de Abril- base de dados históricos

Neste dia, deixo um cravo de saudade para duas pessoas queridas: Viva o 25 de Abril! E para todos nós que cá caminhamos: Parabéns neste 25 de Abril! Que o saibamos respeitar e merecer!
Cuidemos da Democracia, que as ditaduras têm mãos pesadas e tudo menos memória curta.

2 comentários:

Anónimo disse...

REVOLUÇÃO JA!! Boas fotos tem este blog. A da paragem do autocarro é mais uma tirada por alguém a quem não escapa nada. Com muito orgulho que participo em iniciativas tão boas como esta. Bjinhs mamy... ;-)

mgclr disse...

Que lindo!!